Uma história que será mais antiga que o próprio Castelo de Leiria aponta as origens da Azoia para a época moçarabe.
A criação da freguesia propriamente dita remonta ao ano de 1713, por remodelação da paróquia de S. Pedro, em Leiria, estando previsto que as comemorações dos 290 anos, este ano, sirvam para trazer à freguesia pessoas das mais variadas áreas. Palestras e colóquios de cariz cultural estão na calha ainda este ano, em princípio durante uma semana.
O património histórico é representado pela Igreja Matriz datada de 1722, embora a estátua quinhentista, em pedra, que encimava a porta principal da Igreja Matriz com a representação de Santa Catarina, padroeira da freguesia, tenha sido roubada. Ainda a nível de património há a salientar a Capela de Alcogulhe, uma das capelas rurais mais ricas do concelho.
A freguesia é composta por oito lugares: Azoia, sede de freguesia; Cabeças e Vale do Horto, a Sul; Vale Gracioso e Casal Pombal, a Nascente; Codiceira, Quinta dos Frades e Alcogulhe, a Poente, todas muito próximas umas das outras.
Situada num planalto, a Azoia é atravessada pelo Rio Lena e pela Ribeira da Várzea que, mercê da evolução dos tempos deixaram de ser cursos de águas límpidas que foram durante séculos uma imagem da freguesia, da fertilidade das suas terras e dos seus moinhos e lagares de azeite.In Especial Azoia, Notícias de Leiria, edição 212, 18 de Julho de 2003
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