A Barosa surge no mapa a escassos quatro quilómetros de Leiria, junto à variante para a Marinha Grande (antiga N242). Ocupando uma área total de 1.255 hectares, a freguesia é banhada pelos rios Lis e Lena, que tornam férteis os seus solos. Por isso se justifica a importância do sector primário na sua economia. Dados relativamente recentes indicam que 80 por cento das explorações agrícolas são minifundiárias e a restante parcela propriedades médias com rentabilidade. Mas o principal motor de riqueza é o sector industrial, destacando-se as indústrias vidreira, moldes, plásticos, metalomecânica, construção civil, confecções, e mobiliário. No Sector terciário apenas existem alguns estabelecimentos comerciais e de prestaºão de serviços.
Actualmente, a freguesia é formada por dez lugares: Barosa, Cabeças Redondas, Careira d'Água, Moinhos da Barosa, Picheleiro, Pinhal Manso, Ponte das Mestras, Sobreiro, Vale da Arieira e Vale de Frade.
A Barosa tem sofrido um ligeiro crescimento demográfico e o surgimento das recentes urbanizações vão, decerto, fazer disparar a evolução média anual dos últimos 20 anos. As últimas estatísticas registam cerca de dois mil residentes e uma tendência de rejuvenescimento da predominância etária.
Das infra-estruturas existentes, destacam-se as duas zonas industriais, o centro de saúde, a escola primária, o centro de dia e o saneamento básico, acessível a 90 por cento da área habitacional.
A Igreja Matriz, a Torre Sineira, o Cruzeiro e a Fonte dos Moinhos são o principal património arquitectónico. A cestaria é a actividade artesanal típica e as festas de S. Mateus e das Colheitas são romarias carismáticas. O associativismo divide-se ente o Clube Recreativo Lis e Lena; a Associação Literária, Cultural e Recreativa do Picheleiro, a ARTE; Associação de Caça e Pesca «Os Águias» e a Associação Humanitária da Barosa.
In Revista Barosa, Noticias de Leiria , edição 207, de 13 de Junho de 2003
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