Nasceu em Leiria a 6 de Junho de 1856 e faleceu em Porto de Mós a 23 de Fevereiro de 1896. Licenciou-se em 1883 na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e deu ingresso no Quadro de Magistura.
Além de Juiz, foi poeta e autor teatral. Sua memória acha-se perpetuada numa lápide na casa com o número 9 que o viu nascer exactamente na rua que lhe deu o nome.
Nela se lê: “À memória do Dr. António da Costa Santos, distinto poeta que nasceu nesta casa em 6 de Junho de 1856”.
Aqui fica um registo da sua obra poética:A Musa
Dizem que tu ó Musa dos encantos
Já cansada de idílios sensuais
Soltas em breve os derradeiros cantos
E morres entre os os doces madrigaisNão creio. Hás-de exalar gratos perfumes
Com as singelas rosas purpurinas
Hás-de carpir suavíssimos queixumes
Com os rouxinóis gementes das campinasHás-de cantar também com peito humano
Feito para sentir e para amar...
Enquanto houver um riso um choro insano
Tu também hás-de rir e chorarMas se anelam a musa suspirosa
Roubar a coroa ceptro encantador
Tirem ao mundo o rouxinol e a rosa
Roubem ao peito as emoções, o Amor!Basílo Artur Pereira
In Noticias de Leiria, edição 211, 11 de Junho de 2003
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