Francisco Rodrigues Lobo


Oriunda de uma família judaica leiriense, onde nasceu por volta de 1580, Francisco Rodrigues Lobo formou-se em leis na Universidade de Coimbra, tendo depois regressado à sua terra natal, onde passou grande parte da sua vida. Viria a falecer, segundo se julga, em 1622, vítima de afogamento no rio Tejo.

Embora a sua poesia seja por vezes confundida com a do seu contemporâneo Soropita, Francisco Rodrigues Lobo distingue-se de todos os outros por ser o melhor dos discípulos de Camões e, ao mesmo tempo, o primeiro mestre da segunda fase clássica da literatura europeia do século XVII e a quem D. Francisco Manuel de Melo (1608-1666) chamou de "jardineiro da Língua Portuguesa, que tosou, poliu e cultivou como bom filho", graças à atenção e um gosto muito apurado quanto às questões de estilo e à estética do idioma.

As suas principais obras foram: Éclogas (1605), Primavera (1601), Pastor Peregrino (1608), Desencantado (1614) e Corte na Aldeia e Noites de Inverno (1619).

Leiria terra de poetas e de artistas. Aqui lembramos Francisco Rodrigues Lobo.

Em nossa cidade nasceu no ano de 1580, morrendo em Lisboa no ano de 1622, no rio Tejo, quando a embarcação em que seguia se afundou, morrendo afogado. Francisco Rodrigues Lobo, poeta entre os melhores do seu tempo, deixou uma obra que é ainda lembrada em nossos dias.

Assim honrou Leiria, cidade que foi seu berço, Leiria não o esqueceu. Homenageou-o, situando na praça que tem o seu nome uma estátua em bronze a lembrar o poeta e o escritor. Também no jardim público virado para o Largo 5 de Outubro de 1910 da mesma maneira a cidade não o esqueceu, inaugurando uma estátua em pedra, "O Peregrino", figura pastoril que nos seus romances bucólicos representa o próprio poeta.

Assim o lembramos na sua poesia:

Esta Formosa Terra

Esta formosa terra
Situada numa planície fresca e deleitosa
A uma rocha íngreme encostada
Donde o Castelo a mostra mais formosa
De dois alegres rios rodeada
E de fresca verdura graciosa
Vales ao redor verdes sombrios
Que cortam mansamente os brandos rios.

Basílio Artur Pereira
Poetas de Leiria

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