A sua construção teve início no ano de 1557, com obra e traça a cargo de mestre Afonso Álvares, só terminando em 1574. Embora o terramoto de 1755 lhe tenha provocado elevados danos, a frontaria revela três corpos cingidos por robustas pilastras, rasgando-se em cada um deles um portal sobrepujado por janelão de coro setecentista. Um adro, dos princípios do século XVII, envolve o edifício.
O interior de três naves denota influência renascentista, denunciando as abóbadas o cunho austero do mestre.
A capela-mor é da autoria de Baltazar Álvares e Frei João Torriano, sendo ainda de realçar na capela do topo esquerdo do transepto três lápides em mármore, da autoria do arquitecto Ernesto Korrodi (século XX), e ainda o silhar de azulejos, tipo maçaroca, várias telas e um frontal de veludo carmesim existentes na sacristia.
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